quinta-feira, 31 de julho de 2008

Filmes e Mais Filmes

E porque em férias há mais tempo para pôr os filmes em dia (sobretudo quando se tem crianças que hibernam como ursos), aqui ficam os últimos títulos que fomos buscar ao vídeoclube:




Scoop ****: O último filme de Woody Allen é leve e despretencioso, muito na linha do seu antecessor, Match Point. Também é passado em Londres (a nova Manhattan do realizador) e conta pela segunda vez consecutiva com o protagonismo da sua mais recente musa, Scarlett Johansson.

A história é engraçada, embora pouco ou nada surpreendente, a participação de Woody Allen divertida (como sempre) e a hora e meia que dura o filme passa sem que se dê por ela. A ver.



Juno *****: Adorei. O argumento simples mas genial de Diablo Cody, a interpretação arrebatadora da jovem mas incrivelmente madura Ellen Page, a personagem divertida, incisiva e desconcertante que é Juno e todo o estilo comédia-negra-mas-não-tanto que marca o filme.

A não perder, incluindo a (fantástica) banda sonora.



Klimt **: Se calhar foi a minha expectativa em relação a este filme, que era enorme (Klimt é um dos meu pintores preferidos), mas a verdade é que não gostei nada. Não que estivesse à espera de uma biografia "direitinha", do estilo nascimento-até-ao-último-suspiro, até porque já sabia que esse não era o registo de Raoúl Ruiz. Mas também não esperava um delírio semi-psicadélico a roçar o inconsequente.

Para além de se centrar numa altura da vida de Klimt muito específica (e que, na minha modesta opinião, não foi tão relevante como isso), pouco ou nada adianta acerca da obra e da personalidade do pintor, a não ser que ele tinha filhos um pouco por todo o lado, uma obsessão por mulheres nuas (e por uma mulher em especial, Lea de Castro) e que morreu num sanatório. Nada de novo, portanto.

Desta feita, a hora e meia passou devagar e, no final, fiquei na mesma relativamente ao Hope II por que me apaixonei no MoMA de Nova Iorque e que motivou a compra da reprodução que todos os dias me observa a partir da parede da sala.


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sleeping My Day Away


Balanço de um dia de férias:

07H30: Baby C. acorda, fresca que nem uma alface e pronta para ser entretida.

08H30: Baby V. acorda, com o dobro da energia de Baby C. e pronto para ser alimentado.

10H15: Exausta, Baby C. adormece; Baby V. continua titânico.

12H15: Baby C. acorda cheia de fome.

12H30: Baby C. almoça.

13H30: Baby V., Mary e PM almoçam.

14H15: Baby V. vai dormir a sesta.

15H00: Baby C. vai dormir a sesta.

18H00: Baby C. acorda.

18H15: Baby V. acorda.

19H00: Mary, PM, Baby C.e Baby V. saem finalmente de casa.

Resto do dia (ou melhor, da noite): Baby C. e Baby V., com as respectivas pilhas mais que carregadas, fazem trinta por uma linha e deixam Mary e PM (em estado letárgico, por habituação) de rastos.

THE END.

Finalmente...

Meez 3D avatar avatars games
...e apesar de só irmos para o Algarve no Sábado... já estamos de F-É-R-I-A-S!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

terça-feira, 22 de julho de 2008

The Results are In!

E na sequência do post anterior, tenho o orgulho de informar que dois quilos... já cá não cantam!

O que quer dizer que eu comia mesmo muitos chocolates...!

Que vergonha...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

15 Days and Counting!

E para quem não acreditava que eu fosse capaz, estou há DUAS SEMANAS sem tocar num único chocolate!

Mais ainda: consigo olhar para a fotografia acima sem começar a rever mentalmente todos os sítios onde poderia comprar uma tablete a esta hora.

Oxalá pudesse dizer o mesmo relativamente aos gelados...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A Importância de Chegar a Casa

Há dias recebi um e-mail em que se relatava a participação de Mário Cordeiro numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, na qual o pediatra defendeu que muitas birras (e até problemas mais graves) poderiam ser evitadas se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos:

"Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras."

Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida. Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstância do momento ou de cada dia. A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção.

Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóvel tem efeitos imediatos e facilmente verificáveis no dia-a-dia.

Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dá origem a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras.

Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma. Por tudo isto e pelo que fica dito no início sobre a importância fundamental que os pais-homem têm no desenvolvimento dos seus filhos, é bom não perder de vista os timings e perceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor.

in Boletim de Julho da Acreditar

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Last Lost

Mas quem é que me manda a mim, que ando para lá de cansada e acordo todos os dias com as galinhas para levar Baby V. à escola-em-horário-de-praia-que-é-como-quem-diz-cedo-como-tudo, ver quatro espisódios do Lost de seguida, até às tantas da madrugada, só para descobrir como acaba a série 4?!

QUEM?!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Swamped

Há muito, muito tempo atrás, numa galáxia não tão distante como isso, lembro-me do mês de Julho ser uma altura mais ou menos calma, em que o trabalho abrandava um pouco e havia tempo para respirar entre projectos. O telefone não tocava tanto, havia muitas pessoas de férias e o Verão incutia todo um espírito de informalidade a um mês que era de trabalho mas ao mesmo tempo já não era bem.

De há uns anos para cá, a tendência tem sido a inversa e hoje dou por mim, a meio de Julho, com mais trabalho do que nunca. E como não quero ser chata como tudo nem falar sobre coisas que não interessam a ninguém, dou esta ameaça de post por terminada, até que haja tempo e cabeça para falar sobre coisas mais aliciantes do que apresentações, propostas e orçamentos. Que é como quem diz, sobre quase tudo.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Gone Green

No outro dia, estava eu na caixa do supermercado, pedi uma série de sacos de plástico para transportar os mil e um iogurtes, boiões de fruta e pacotes de fraldas que tinha acabado de comprar - e fui objecto do olhar fulminante de uma rapariga que me observava enquanto arrumava as compras no seu mini-trolley.

Eu, que sou uma pessoa sensível, acusei o toque. E fui imediatamente comprar um trolley para ir às compras. Devo confessar que não tem um ar propriamente robusto, mas é giro que se farta - e isso, sim, é uma prioridade a ter em conta.

Se um dia destes virem alguém aos pontapés a um carrinho fantástico mas semi-destruído, à porta do supermercado, essa pessoa serei certamente eu.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Nota no Caderno de Recados de Baby V.

Pais,

Chegámos ao fim do ano lectivo e o nosso V. continua muito teimoso e conversador. Na sesta, não deixa ninguém dormir e ultimamente não tem dormido, não consegue estar quieto na cama. Para o ano, é melhor deixar de dormir a sesta.

Continua a gostar muito de ouvir histórias, de ver livros e de brincar com os amigos, tanto na sala como no recreio.

Apesar da teimosia, é uma criança muito meiga, muito naïf. Ainda acredita em tudo e tem expressões que são uma delícia!

Boas férias,
S., S. e C.

Prova da ingenuidade (imensa e deliciosa) de Baby V.:

- Mamã, Mamã! Hoje portei-me muito bem! Já pedi desculpa à Avó e tudo!!!